Mostrando postagens com marcador Bem estar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bem estar. Mostrar todas as postagens

domingo, 24 de julho de 2016

Intoxicação: Como reconhecer e o que se deve fazer?

Um "post" de utilidade pública, pois muitos proprietários não sabem o que fazer e como agir quando os seus "pets" se intoxicam, e foi pensando nisso que eu decidi criar este tópico. Existem vários produtos que podem ser tóxicos para os nossos animais, desde plantas ornamentais presentes em nossas residências até mesmo alguns medicamentos que muitas vezes achamos que pode ser dado ao animal pois não faz mal para nós humanos. (por exemplo: Paracetamol é altamente tóxico, NÃO deve ser dado!!).

(FONTE: http://www.atenasnoticias.com.br/2015/conteudo.asp?codigo=46424)

Temos também aquele animalzinho que ingeriu sem querer a medicação do dono que caiu no chão, ou até mesmo após processos de limpeza e/ou dedetização do ambiente onde o animal vive. E infelizmente também entram ainda nessa lista, os venenos dados em pedaços de carne.

O mais importante disso tudo é saber reconhecer o que o animal ingeriu e a forma que ele ingeriu. Muitos animais podem não ter o contato direto com o agente tóxico, mas as patinhas podem ter tido esse contato com o produto e ao começar a irritar a pele o animal lambe a pata contaminada e ingere o tóxico, ou até mesmo gases presentes no local também podem ser os vilões. Como já comentado em outro "post", as aves são sensíveis aos gases presentes no ambiente, desde a fumaça da churrasqueira, até mesmo o gás liberado pelos escapamentos dos automóveis. Para quem gosta de ir mais a fundo na criação, os anfíbios são os seres mais sensíveis que existem. Portanto, se a sua mão estiver contaminada ou tiver algum agente na água, esse animal pode apresentar quadros intensos de intoxicação e ir a óbito instantaneamente.

(FONTE: http://www.resgatinhos.com.br/receitas-caseiras-cuidado/)

Os coelhos podem ser alimentados com alguma verdura incorreta (alface causa diarréia, carboidratos podem causar um distúrbio na flora intestinal e causar diarréia intensa que pode levar esses animais a óbito), esses são apenas alguns dos exemplos.

- O quadro tóxico

Na maioria das vezes os animais possuem o mesmo tipo de sintomas clínicos em casos de intoxicação, seja ela por chumbinho, por inseticida, por planta, por algum alimento estragado. O dono deve atentar-se quando o animal passar a ficar mais inquieto (na maioria das vezes) ou quieto (apático), as vezes pode mostrar desconforto e dor nas regiões mais acometidas (Ex: patas, abdome). Um exemplo é se ele ingerir produtos de limpeza, como: soda cáustica, água sanitária, ceras de brilho para pisos e etc, que podem ou não ser ingeridas direta ou indiretamente.

(FONTE: http://www.6patas.com.br/salve-um-animal-envenenado/)

Os sintomas de intoxicação em sua maioria, são:

- Dilatação da pupila (Midríase);
- Taquicardia (Aumento do ritmo cardíaco);
- Alteração no estado de consciência;
- Taquipnéia (Respirar rápido);
- Salivação intensa;
- Tremores;
- Hipotensão (extremidades frias);
- Edemas nas regiões acometidas (talvez, nem sempre);
- Dor e desconforto;
- Diarréia com ou sem sangue;
- Vômito com ou sem sangue;
- Convulsões.

- Como devo proceder ?

Primeiramente, deve-se identificar qual é o agente causador e como ele foi ingerido: se foi por lambedura, se foi por ingestão direta ou se foi algo que deram para ele. Depois disso, é saber há quanto tempo aquele tóxico foi ingerido. Os alimentos tendem a cair no estômago e ficar em torno de 2 horas no processo da digestão, e então dali eles seguem ao intestino para a absorção dos nutrientes, por isso a importância de saber o tempo da ingestão para o médico veterinário e a importância de levar esses animais o quanto antes para a clínica ou hospital veterinário. Alimentos no estômago são mais fáceis de serem removidos e tratados do que quando o tóxico estiver sendo absorvido e caindo na corrente sanguínea. 

(FONTE: http://animais.culturamix.com/cuidados/intoxicacao-em-animais-por-produtos-quimicos)

Deve-se tirar foto e/ou coletar o material vomitado ou defecado pelo animal e levá-lo conservado ao médico veterinário, pois neles possuímos amostras do que está no organismo do animal e isso irá facilitar muito o trabalho do profissional que a partir daí irá escolher o protocolo a seguir. Também deve-se ligar para o profissional, avisando-o de que estará levando o animal até a sua clínica por um quadro de intoxicação e se possível, na mesma ligação já descrever (se souber) o tipo de material que ele ingeriu.


"Os gatos podem demorar a apresentar os sinais clínicos, por isso é bom o proprietário estar bem atento e na dúvida levá-lo à clínica o quanto antes"

- Abordagem ao animal

Deve-se lavar a boca com água corrente (com cuidado para que ele não aspire a água e se afogue) e com um pano úmido deve-se remover os resíduos presentes em suas patas. Limpar os objetos contaminados é uma boa conduta também, assim como limpar e/ou até mesmo lavar todo o local que possa conter resíduos do agente tóxico. Também deve-se remover o animal do local e em casos de convulsão, deve-se colocar o animal em um local macio, onde ele não corra o risco de bater ou cair. Realizar as abordagens anteriores e levá-lo ao veterinário o quanto antes.

(FONTE: http://blog.petroomie.com.br/seu-animal-de-estimacao-pode-doar-sangue-e-salvar-vidas/)

Não se deve medicar os animais sem o conhecimento do médico veterinário; não se deve dar leite para o animal ingerir, pois o produto tóxico pode ser rapidamente absorvido; não se deve induzir o vômito, pois se o animal ingeriu algum ácido esse produto que já queimou todo o esôfago do animal ao entrar, irá queimar ao sair; não se deve dar solução hipersalina para induzir o vômito.

Existem receitas caseiras que podem ser feitas em casa, como fazer o animal ingerir gelatina ou clara de ovo para que esses alimentos formem uma capa protetora no trato gastro intestinal protegendo-o de possíveis lesões, há também no mercado comprimidos de carvão ativado. Este produto serve para que as moléculas indesejadas do produto tóxico fiquem aderidas ao carvão ativo ao invés de ser absorvido pelo organismo do animal.

(FONTE: http://veja.abril.com.br/ciencia/conheca-15-plantas-ornamentais-que-sao-toxicas-para-caes-e-gatos/)

Estes métodos apenas dão um tempo maior para que o animal chegue até a clínica para receber os cuidados necessários com o seu devido protocolo. Alerte e avise o médico veterinário sobre qualquer coisa que for dada ao animal no processo.

"Lembre-se de que o médico veterinário é seu amigo, ele deve estar presente na vida do seu animal desde quando o mesmo é um filhote. Somente ele é capacitado a indicar as melhores formas de tratamento e cuidados com o seu bichinho." 

Até a próxima.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Hora de brincar!

Por mais que muitos discordem, os felinos são animais carinhosos e companheiros, além de  serem muito enérgicos. Eles gostam de correr, pular, saltar, escalar, caçar e dormir algumas horas por dia, aproximadamente 12 horas de sono diários os quais são divididos em pequenos cochilos. Já alguns gatos selvagens, tem o costume maior de sair nos períodos noturnos onde encontram uma maior disponibilidade de alimento pelo tipo de caça. Os nossos felinos, além de saírem para caçar e trazer "presentes" aos seus donos, saem para confraternizar com os demais gatos da rua, brigar, namorar, caçar etc.


(FONTE: http://www.cidadedaspatinhas.com/porque-os-gatos-adoram-brincar-com-caixas/)

É  legal que donos de gatos tenham tudo na casa que “agite” a vida desses animais quando estes passam mais tempo dentro do que fora (até por segurança para o próprio animal). Os brinquedos podem ser comprados em pet shops, feitos em casa ou trazidos para casa, como é o caso de sacolas de papelão e caixas. Tais objetos que para nós não são nada, para eles podem virar um belo parque de diversões. 


(FONTE: http://www.estapafurdio.net/grandes-felinos-a-brincar-com-papel-higienico/)

Já vi alguns vídeos na internet onde os donos fazem uma piscina de bolinhas dentro de caixas de papelão ou mesmo buracos, como janelas para que o dono possa interagir com seu bichano, usando as mãos para brincar ou até mesmo fios, barbantes, penas, o que a imaginação permitir. 

O mais legal de tudo é que se pode tornar aquele brinquedo inanimado em algo animado, algo empolgante e atrativo para esse animal, pois na natureza esses animais caçam e/ou brincam com a comida antes de comê-la, então eles gostam que ela se mexa, que ela corra, é algo empolgante para eles, alguns dirão “sádicos”, mas é da natureza desses animais.



(FONTE: http://ko.depositphotos.com/19220035/stock-photo-cat-playing-with-a-ball.html)

Por esse motivo é bom estimular a atividade do felino usando bolinhas e tudo o que estiver ao seu alcance para mover esse animal, agitar a sua vida. Esses brinquedos podem ser enriquecidos com petiscos escondidos dentro do próprio objeto para estimular o olfato e o instinto de caçar dos nossos bichanos, além de ser um estímulo a mais para eles se distraírem com os brinquedos e perderem um bom tempo buscando descobrir como eles irão retirar o objeto dali de dentro. 


(FONTE: http://www.hypeness.com.br/2014/10/felino-se-transforma-em-gato-guia-para-cao-cego-e-parcialmente-surdo/)

"Fazendo esse pequeno gesto de enriquecimento ambiental, as chances do animal sofrer com problemas de obesidade e estresse com todos esses estímulos, será reduzida."
Até a próxima.

sábado, 7 de maio de 2016

Mustela Putorius Furo – O furão/Ferret

“Ladrão fedido, comedor de ratos”

(FONTE: http://mundoanimal.net.br/como-cuidar-de-um-furao/)

Originário da Europa, onde os proprietários de fazenda o utilizavam para auxiliar no combate de pragas (ratos em silos) e até mesmo em caçadas de coelhos, onde o furão era treinado para entrar na toca do coelho para expulsá-lo.

Classe Mammalia;
Ordem carnívora;
Família Mustelidae (engloba as doninhas, martas, texugos, lontras, etc).

Vivem em média de 5 – 11 anos, dependendo dos cuidados e alimentação. Idade reprodutiva a partir dos 6 meses, porém, segundo a Portaria 7 de Julho de 1998 - IBAMA, é proibida a importação de animais exóticos no Brasil que não sejam reproduzidos em cativeiro e marcados na origem, ou seja, os animais devem chegar ao Brasil castrados e vacinados (após 6 semanas de idade) para evitar a sua proliferação descontrolada.

(FONTE: http://petplusnet.com.br/dicas/animais/furao/doencas-dos-furoes/)

Tornou-se o “queridinho” dos americanos, onde é possível encontrar fazendas de criação desses animais. Geralmente eles vêm marcados com tatuagens em algum lugar do corpo para certificar que o animal foi devidamente castrado e vacinado.

São brincalhões, curiosos, e como o próprio nome diz, eles gostam de cavar túneis (fazer buracos), roubam objetos e os escondem na sua toca. Dormem a maior parte do dia (aproximadamente 18 horas), acordando algumas horas para interagir com seus donos e se alimentar. Possuem o corpo flexível o que permite um giro de 180º, patas curtas com garras não retráteis adaptadas para cavar o solo.

A fêmea pode pesar de 600 – 900g
O macho pode pesar de 700 – 2000g
Comprimento de 44 – 56cm


Alimentação

Carnívoro estrito, semelhante ao gato. Sua ração é feita de forma balanceada e adequada para a espécie, devendo ser disponibilizada o dia todo para ele, pois seu trato gastrointestinal é curto, então o alimento leva de 2 – 3 horas para ser digerido (evitar a lipidose hepática).

(FONTE: http://petplusnet.com.br/dicas/category/exoticos/furao/)

Há relatos de se utilizar ração para gatos com alto teor de proteína, mas não quer dizer que  seja o ideal. Portanto, busquem sempre disponibilizar rações próprias para ferret.

Vacina


Devem ser vacinados anualmente contra o vírus da Raiva e o vírus da Cinomose, se certificando de sempre estar vacinando os demais animais da sua casa com a mesma vacina dos furões (recombinada).

(FONTE: http://www.revistaon.com.br/materias/9592/descoberto_composto_que_pode_melhorar_vacinas_contra_gripe_e_hiv)

Esses animais são extremamente sensíveis ao vírus da cinomose e as chances de óbito são grandes (100%). Esse é um assunto que acho importante ressaltar aos proprietários pelo alto índice de mortalidade nesses animais com algumas doenças, e também podem sofrer com reações alérgicas à vacina por serem sensíveis.



"Continue levando seu animal ao veterinário regularmente (de 6 em 6 meses), pois são animais que necessitam de extremo cuidado e acompanhamento."


Até a próxima.

Referências:

1 - Quinton J-F. Novos animais de estimação: pequenos mamíferos. São Paulo: Roca; 2005

2 - BATH, Felipe. Núcleo de Internação para Aves e Animais Silvestres: Conhecendo seu Ferret (Mustela Putorius Furo); Rio de Janeiro/RJ – 2011  <http://www.niaas.com.br/news/conhecendo-seu-ferret-mustela-putorius-furo-/> Acessado em: 06 de Maio de 2016.

3 - A – Z ANIMALS, Ferret <http://a-z-animals.com/animals/ferret/> Acessado em: 06 de Maio de 2016.

4 - BRASIL, Ibama - Manual do Sistema - Serviços On-Line - Portaria IBAMA Nº 93; 7 de julho de 1998 <https://servicos.ibama.gov.br/ctf/manual/html/042200.htm> Acessado em: 06 de Maio de 2016

domingo, 1 de maio de 2016

Caixa de areia

Quem nunca ouviu: "Cada gato na casa tem que ter o direito de escolha de caixas de areia, por isso, cada dono de gato deve ter no mínimo duas caixas por gato presente na casa." 

(FONTE: http://www.planetagato.com/caixa-de-areia-como-fazer-o-gato-usar/)

Eu já me deparei com situações em que isso é impossível, em casa eu tenho um bom exemplo, é totalmente inviável ter duas caixas por gato para que eles escolham. Duas caixas para cada gato em casa, eu teria 8 caixas de areia, ou até mesmo para aqueles casos de apartamentos pequenos, nem sempre é possível seguir essa regra. 


- Qual o melhor tipo de caixa? 


Vale a dica de comprar aquelas bandejas maiores que vendem em casas de construção, não uma que vá parecer uma piscina para eles, mas uma grande suficiente para que eles tenham espaço para não "tocar na sujeira". 

Alguns donos podem perceber que eles usam a caixa assim que ele a limpa, é justamente por serem animais higiênicos e não gostarem de usar a caixa com "algo" dentro. Devemos nos atentar também com a altura da caixa, ela deve ser baixa o suficiente para que o "bichano" entre sem dificuldades para fazer as suas necessidades. Tem quem diga também, que eles adoram privacidade, então o ideal seria comprar aquelas caixas "toquinhas", onde o animal entra dentro da caixa por uma portinha

(FONTE: http://www.comprafari.com/caixa-de-areia-para-gatos-tidy-cats-breeze/)

A limpeza regular e correta da caixa também evita alguns problemas de saúde nos gatos, como: retenção de urina, doenças do trato urinário inferior dos felinos (DTUIF) ou até mesmo a obstrução retal por formação de massas secas de fezes (fecaloma).

A urina dos felinos possui um cheiro característico e forte (mais marcante nos machos por conta dos hormônios masculinos) porém, esse aroma em altas concentrações pode fazer mal tanto para nós, quanto para eles e os demais animais presentes no ambiente (principalmente as aves e crianças), podendo causar desde desmaios até vômitos, irritação nos olhos e problemas respiratórios. A areia granulada utilizada para forrar a caixa dos nossos amigos, diminui a liberação excessiva do gás amônia ao absorver a urina da caixa para os flocos.

- Como faço para ensinar o filhote? 


Para os filhotes, eles geralmente aprendem com as mães o local ideal para fazer suas necessidades. O proprietário deve disponibilizar uma caixa de areia adequada para o tamanho do novo integrante, devendo apenas completar o fundo da caixa com a areia granulada própria e acostumar o filhote com a textura da areia, com o cheiro da caixa para que ele se acostume e ache aquilo normal.

(FONTE: http://www.petmag.com.br/15757/dicas-para-limpar-caixa-de-areia-seu-gato/)

Caso o gatinho não chegue a fazer suas necessidades dentro da caixa a atitude pode ser ensinada. Como? Pode lançar mão da utilização de uma gaze ou pedaço de algodão umedecido e massagear a região genito-anal do animal após a sua alimentação, isso irá criar o estímulo de micção e defecação (certifique-se de levá-lo até a caixa para realizar o estímulo). Ou se preferir pode fazer o uso de jornais no fundo da caixa, que irá manter o cheiro de urina e com isso o animal irá reconhecer a caixa como o local ideal para suas necessidades fisiológicas.
Evite criar um ambiente "negativo" para o filhote, uma vez aprendida a lição ele jamais a esquecerá.

- Como limpar a caixa de areia? 


A limpeza geral deve ser feita uma vez por semana no mínimo, dependendo da necessidade da casa, porém, a remoção das excretas deve ser feita 2 vezes ao dia todos os dias, evitando assim os problemas já citados anteriormente e também a presença de moscas que podem vir a causar danos à saúde do animal (miíases).

(FONTE: http://www.cachorrogato.com.br/gato/caixa-areia-para-gatos/)

Deve-se utilizar produtos como água e sabão (buscando remover os resíduos no fundo da caixa) e água sanitária diluída (deixar por 10 minutos e depois remover e enxaguar novamente). A secagem deve ser feita com pano e depois exposição ao sol por 10 minutos. Com isso evitamos a contaminação por bactérias que possam estar na forma inativa no fundo da caixa e até mesmo alguns ovos de protozoários que podem ser encontrados, os quais serão "mortos" tanto pelo uso da água sanitária como pela exposição à radiação solar.

Lembrem-se sempre de utilizar máscara e luvas para esses procedimentos.  


"Vale lembrar que machos não castrados, por questões hormonais e territoriais irão demarcar seu território urinando pela residência."

Até a próxima.

Referências:

1 - SMITH, Edie. Como a amônia da urina de gatos afeta os seres humanos? <http://www.ehow.com.br/amonia-urina-gatos-afeta-seres-humanos-sobre_218642/>. Acesso em: 25 de Abril de 2016

 2 - Manuela. Metabolismo do nitrogênio em cães e gatos. <http://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/manuela_nitrogenio_peqanim.pdf>. Acesso em: 25 de Abril de 2016

 3 - BLANC, Rousselet. Larouse do gato e do gatinho. Tradução de Clara Cotto/ Direção de Rousselet Blanc; 2ª edição – São Paulo/ 2010.

 4 - FOGLE, Bruce. Guia ilustrado Zahar: gatos. Jorge Zahar Ed. Rio de Janeiro/2010.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Diarréia em coelhos

Importância da fibra na alimentação


"A diarréia em coelhos é um grande problema clínico, que pode levar o animal a óbito se não tratada antecipadamente."

É ocasionada principalmente pela baixa ingestão de fibras e a alta ingestão de carboidratos na dieta do coelho. Por serem herbívoros, seu organismo depende da produção de ácidos graxos voláteis provenientes da ingestão de matéria verde para a produção de energia. Além de ajudar a manter a atividade peristáltica do intestino, evitam que ocorra a estase cecal (parada do ceco) e com isso correr o risco de não absorver os nutrientes dos alimentos de forma correta, não absorver a água e até mesmo resultar em outros problemas como a desidratação,  desconforto abdominal e problemas dentários.

(FONTE: http://paraisodosminicoelhos.blogspot.com.br/p/mini-coelhos_7.html)

Por serem animais “presa” é necessário que sempre tenham a produção de ácidos graxos (energia), para que seu organismo o consuma e então distribua para os demais tecidos, mantendo assim o equilíbrio metabólico e suas demais funções orgânicas, igual a glicose em nosso organismo.
Esses ácidos graxos voláteis são fornecidos através da fermentação da microbiota intestinal, que realizam a conversão da energia da planta em energia absorvível para o coelho, ou seja, elas é que digerem o alimento para ele primeiramente. Esse alimento digerido é aderido a um muco que irá formar fezes diferenciadas (cecótrofos) que serão excretadas e reingeridas.


(FONTE: http://worldtherabbits.blogspot.com.br/2013/01/o-que-os-coelhos-devem-ou-nao-comer.html)

Esses cecótrofos são partículas de alimento digerido pelas bactérias, para que os nutrientes provenientes da primeira ingestão possam ser absorvidos e aproveitados da melhor forma pelo organismo do coelhinho. São produzidos logo de manhã e de noite e geralmente os coelhos costumam pegar “direto da fonte” não deixando cair no fundo da gaiola.
Dar fibras para esses animais auxilia também na seleção das bactérias intestinais benéficas, ou seja, aquelas que não causam doenças ao animal e pelo contrário, auxiliam a manter a saúde do nosso amiguinho.


(FONTE: http://www.bolsademulher.com/pet/que-tal-um-coelho-de-estimacao-veja-o-que-voce-precisa-saber)

Por esses e outros motivos é tão importante dar folhas verdes para os coelhos assim como o feno, que irá auxiliar não só na manutenção dos dentes do animal, como também irá auxiliar no trânsito intestinal e na digestão do alimento e absorção dos nutrientes. Nós mesmos precisamos de fibras para que nosso intestino funcione de forma correta, não?




Até a próxima.




Referências: 

1 - Quinton J-F. Novos animais de estimação: pequenos mamíferos. São Paulo: Roca; 2005. Pág 119

2 - PESSOA, Alexandre. Lipidose hepática em coelhos. São Paulo, 2013 <http://animalexotico.com.br/site/blog/2013/05/14/lipidose-hepatica-em-coelhos/#.VxgJVNQrLcc>. Acesso em: 20 de Abril de 2016

3 - SONCELA, Paula. Guia do coelho: Origem, características e cuidados. <http://portalmelhoresamigos.com.br/guia-do-coelho-origem-caracteristicas-e-cuidados/>. Acesso em: 20 de Abril de 2016

sábado, 16 de abril de 2016

Melhores formas de cuidar das aves em cativeiro.

Muitas doenças e infecções que acometem as aves podem ser evitadas com o simples cuidado do ambiente onde a mesma habita, como: uma boa higienização das gaiolas, tipos de comedouros e bebedouros, local e altura desses comedouros e bebedouros, a escolha correta dos poleiros onde os animais irão descansar. Muitas vezes o tamanho correto pode evitar lesões nas patas (pododermatites) e possíveis amputações (casos de pododermatite necrótica).


(FONTE: http://portalmelhoresamigos.com.br/reproducao-das-aves-quais-os-cuidados-que-o-tutor-deve-ter/)

O tipo de ambiente que cerca esse animal também pode influenciar na sua sanidade; se é um ambiente muito aberto com chances de aproximação de aves de vida livre que podem transmitir outras doenças, ambiente calmo ou barulhento, muito escuro ou muito claro, próximo a gases que podem ser nocivos, exposição frequente ao sol ou não, se essa ave está em um local onde ela é lembrada e recebe atenção ou se possui brinquedos ou algo com que a faça "sair" da rotina, a comida a ser servida é a correta? Posso dar uma fruta de belisco?
São essas e outras dúvidas e curiosidades que eu irei escrever com o intuito de auxiliar os donos a darem uma qualidade de vida melhor aos seus pets.



Tamanho da gaiola


Por mais que pareça algo que todos batem o olho e digam “essa é fácil” muitos animais estão vivendo em gaiolas que não os comportam. Um exemplo disso são os papagaios que geralmente ficam em gaiolas para calopsitas. 


(FONTE: http://www.ibama.gov.br/publicadas/ibama-resgata-mais-uma-arara-azul-grande-especie-ameacada-no-para)

A diferença de altura entre os animais e envergadura das asas são completamente diferentes e com isso podemos muitas vezes ver um papagaio completamente desconfortável dentro da gaiola não conseguindo se espreguiçar, erguer o pescoço ou o tronco, ficando “apertadinho”. 
Por esse motivo digo “quanto maior, melhor!" Quem não quer espaço para correr, brincar, dormir? Creio que todos querem e os animais não são diferentes, quanto maior o espaço, mais coisas ele poderá fazer ali dentro, ainda mais animais que vivem em confinamento  em 100% do seu tempo, eles são nossos amigos e não nossos presidiários. 


(FONTE: http://www.primopet.com.br/passaros)

Um bom exemplo da ave estar “bem” é ela poder se exercitar dentro da gaiola, tendo espaço para voar ali dentro. “Mas assim terei que ter um viveiro!” Porque não? Vemos que os animais são mais felizes em vida livre e em locais abertos, porque não algo espaçoso? Mas se não puder dar algo desse tamanho uma gaiola grande o bastante para que a ave possa bater as asas já é o suficiente (Claro que o caso das araras é diferente), isso faz bem para sua musculatura peitoral e seu condicionamento, além de evitar o tédio e por consequência o estresse que poderá gerar inúmeras patologias no animal. Quanto mais livre seu companheiro se sentir maior será o seu conforto.


(FONTE: http://100curiosidadesdelmundo.blogspot.com.br/2012/07/aves-exoticas-del-amazonas-y-del-mundo.html)

Lembre-se que comprar animais clandestinos é ilegal e pode dar prisão, busquem sempre animais legalizados para compra.

Até a próxima.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Conhecendo os felinos

Que os gatos são estressados todos nós já sabemos, porém, existem animais que são o além da agressividade e em alguns casos esses animais passam a demarcar mais seu território podendo até urinar em seus donos para falar que é dele, ou estragam os móveis por falta de lugar para afiar suas garras, não comem pois tem cheiro de outro animal no local da vasilha ou na vasilha, se escondem e até mesmo deixam de fazer suas necessidades biológicas por falta de espaço e/ou higiene (ao modo deles). Nem todos os donos permitem que a caixa fique muito suja, mas alguns felinos com apenas algumas gotinhas dentro da caixa de areia deixam de urinar e/ou defecar e isso pode trazer sérios problemas para os animais mais a frente.
Buscarei dar algumas dicas para os donos dos felinos esperando ajudar a melhorar a convivência e o bem estar dentro das suas casas e sanar algumas dúvidas normais dos donos sobre esses animais. 

Cão x Gato


(FONTE: https://www.friendsofanimals.org/spay_neuter_certificate_information )

A velha “luta de titãns” segundo muitos, onde o gato é a presa do cão e com isso tem a perseguição. Porém, o que tenho visto atualmente é que muitos gatos conseguem conviver bem com os cães desde que os cães sejam adestrados, educados e até condicionados a aceitar o felino. Como? Animais criados desde filhotes juntos com represarias quando tentam machucar um ao outro geralmente conseguem conviver bem e em harmonia. Animais mais velhos, porém, dóceis conseguem se adaptar melhor e muitas vezes adotam os filhotes para si. Já recebi relatos de animais que amamentaram o novo integrante da casa e nunca teve contato com a espécie. 

(FONTE: https://pethub.com.br/Ruby-Pet-Sitter-Hospedagem-Para-Caes-14257)

Mas como nem tudo são rosas, animais mais bravos e/ou que nunca tiveram contato com o coleguinha devem ser condicionados e educados a se aceitarem ambos devem ser aproximados aos poucos permitindo que um sinta o cheiro do outro, o gato deve estar contido em uma gaiola para evitar demais problemas como: ataques, brigas, mordidas, arranhões e futuros traumas na vida de todos. Lembrar que isso pode acabar com ferimentos severos ao dono também, além de alguns casos onde o bichano escapa e desaparece pra sempre.


(FONTE: 
http://caonossodecadadia.blogspot.com.br/2012/04/sete-dicas-para-adestrar-seu-cao-em.html)

Busque sempre corrigir o animal caso ele faça algo que desagrade ou agradar quando ele fazer algo correto. Ir com calma e aos poucos é a chave para o sucesso nesse processo, além de evitar traumas psicológicos e/ou físicos nos animais isso trará boas memórias e uma futura boa convivência em casa.

(FONTE: http://bob.geracaopet.com.br/como-ajudar-um-animal-abandonado/)

Porém, desde já aviso que animais muito bravos ou que tem tendências a matar e/ou atacar os felinos não é indicado que se tenha um gato em casa.



Até a próxima.
Copyright © 2016 | Design e Código: Amanda Salinas e Alice Aguiar